Toby Stone determinou uma diretriz para casos no festival europeu
Um dos principais problemas que diretores de torneio têm que lidar durante grandes festivais é o “stall”. Quando a competição se aproxima da bolha, alguns jogadores optam por gastar boa parte ou todo o tempo disponível, mas não para pensar na ação, e sim para esperar eliminações em outras mesas e se aproximar do ITM. O diretor do PokerStars European Poker Tour (EPT), Toby Stone, opinou sobre o tema.
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Stone cedeu uma entrevista ao blog do PokerStars durante o EPT Barcelona, e entre outros assuntos, abordou a questão do stall. Ele começou tratando da questão ressaltando que não acha uma atitude tão inteligente dos competidores. “Isso não é um problema meu, é dos jogadores, eles que estão perdendo tempo”, ressaltou Stone. “Mas é uma chatice. Os outros jogadores começam a reclamar, eles falam que nós devemos solucionar isso, ficam chamando o floor toda hora”, complementou.
Então, Stone propôs uma solução, algo que já é usado nas etapas do EPT. “Limitar a quantidade de time banks que o jogador pode usar em uma mão”, disse ele. “Isso está escrito no regulamento do torneio. Nós, a qualquer momento, podemos limitar a quantidade de time banks do jogador ou limitar o tempo que o jogador possui para tomar a ação”, ressaltou o diretor.
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Ele ainda disse que os maiores torneios são os que dão mais dor de cabeça. “Nos eventos de €25 mil, tudo bem, os jogadores nem ligam. Eles sabem que vão fazer isso, é parte da estratégia, ninguém reclama. Mas nos torneios grandes, às vezes tem 15 mesas e você tem que colocar alguém para ficar vigiando cada uma delas. Se você limita alguém, você tem que ficar prestando atenção para ver se ela vai cumprir o determinado”, descreveu Stone.
Por fim, Toby Stone fez questão de deixar claro que essa limitação não é um desejo da organização, mas algo que às vezes se faz necessário. “Se somos chamados para uma mesa duas ou três vezes por causa da mesma pessoa, teremos que dizer ‘senhor, realmente parece que você está cometendo stall, vamos reduzir o seu tempo de ação’. Se o jogador parar, nós saímos de perto. Mas se não, nós continuamos e reduzimos ainda mais. Se ele tem 15 segundos e usa todos os 15 segundos de novo e de novo, vamos reduzir para dez. E depois para cinco. É uma dor, imagine fazer isso com seis, dez, 15 pessoas. Só conseguimos fazer o nosso máximo”, concluiu.
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